Anonna muricata

Annona muricata, obra-prima da natureza.
Perfeito equilíbrio entre o doce e o azedo.

Da América Central e vales peruanos para o mundo.
Sorte da galera do Norte e do Nordeste!
Em São Paulo, pagamos caro por ela.
Mas vale cada centavo 🪙.
Um dos muitos e maiores prazeres saudáveis da vida.

Se me disser que o suco é bom,
BINGO! 100% das pessoas já disseram isso 😃!
Mas e in natura… Você já comeu?

Compre-a madura, ou arrisque um possível triste acerbo fim!

Enfim, depois de tantos anos,
vamos dizer assim:
Natureza,
grato a você mais uma vez 🙏.
Graviola,
você é minha fruta favorita ❤️😋!

Marlene

Escolhi você, em 5 minutos.

Incentivo da “Ma”, e também da “Ma”.

Quem diria: logo eu, o botânico teórico… Cuidando de você, plantinha de verdade, com flores de verdade! Uma, só. Depois, duas. Logo, três. Hoje, chegando a quatro! Quanta generosidade!!

Para os íntimos, nome de tia, assim mesmo! Para os distantes, o nome completo: Sophronitis brevipedunculata. Veio errado na sua certidão de nascimento, mas a internet esclarece!

Não tem nada de sofrência: sṓphrōn, em grego, é sã, moderada, prudente. Mais uma agradável surpresa sobre você, pequena orquídea, nativa das montanhas da América do Sul, inclusive do nosso Brasilzão.

E assim se esvaem os medos, do descuido e da perda. Em seu lugar, o equilíbrio; o milagre da vida; um pequeno jardim; um lindo vermelho, que agora floresce!

Arrisque-se mais

Todo mundo já sabe:
arrisque-se mais.
O post anterior,
daqui deste blog,
foi bem sobre isso.

Então, aqui estamos,
dizendo de novo:
arrisque-se mais!

Arrisque dizer
palavras bonitas.
Arrisque tornar-se
alguém mais gentil.
E equilibrar
interno e externo.

Se a vida pegou pesado com você,
se a vida te fez uma pessoa fria,
se a vida te embruteceu como pedra…

Arrisque lapidar essa pedra,
arredondar essas pontas,
esquentar esse coração.

Trate com amor quem te trata com amor.
Isso é fácil.
Aproveite que é fácil e faça!
“Fácil” e “faça” são parecidas,
e não é à toa:
têm a mesma origem!

Trate com amor quem te trata com ódio;
isso é difícil.
É amor diferente:
um amor cauteloso,
um amor bem distante.
Um amor com ressalvas,
um amor defensivo.
Ainda é amor.

Não atire pérolas aos porcos
(até porquê… nem seria vegano :)).
Aliás, não atire nada em ninguém.

Aprenda com quem possa ensinar,
Ensine a quem possa aprender,
Dialogue com quem for possível.

Se não for possível,
diga o necessário.
Pessoas existem
que nos fazem mal.
Faça-se bem
e tenha cuidado.
Preserve a si mesmo
no trato com o outro.

Trate com carinho quem merecer seu carinho.
Trate com respeito quem não merecer.
Mas, antes de tudo:
Trate a si mesmo(a)
com respeito e carinho.

Falar é fácil, fazer é difícil.
Tudo é um processo, sempre leva tempo.
Tempo… Mas quanto?
Dias? Meses? Anos? Eras?

Não nos cabe saber,
só nos cabe seguir.

Não começa ontem,
nem termina amanhã.

Aproveite o caminho,
as pequenas vitórias,
os pequenos fracassos,
as grandes vitórias
e os grandes fracassos.

Um dia, a complexa coisa,
que chamamos de vida,
terá seu sentido.

Enquanto não tem,
arrisque-se mais,
encontre-se mais,
alinhe-se mais.

O tal do caminho,
durante o caminho,
será, finalmente,
o tal do sentido.

(Dedicado a uMa pessoa muito especial)

Sdratvut tavárish! Káki de lá.

Eu nunca soube o significado dessa frase aí do título acima…

Só sabia que era uma frase em russo. Mas, na verdade, pouco importava o significado, porque ela sempre anunciava a chegada de um forte aperto de mão, um sorriso amigo e uma agradável companhia. Passou a ser comum também que ela fosse seguida de um apontar de dedo na direção do Prof. Luis Kakimoto!

Prof. Pedro, Doutor em Engenharia Civil, vindo de Caraguatatuba, botafoguense de Ribeirão Preto. Chegou ao câmpus Campinas, com a missão inicial de ministrar aulas de gestão.

E assim o fez. Mas fez muito mais do que isso: fez muitos amigos, ensinou muito, fez muitos questionamentos e sempre levantou muitas reflexões. Um verdadeiro professor, ensinando pelo exemplo a sermos pessoas assim, questionadoras, condição necessária para a verdadeira aprendizagem.

Em 2016, para a turma 2013 que estava próxima de se formar, Pedro passou uma inusitada tarefa em sua disciplina: abrir uma empresa. Mas não era de mentirinha não, era abrir de verdade, com CNPJ e tudo! E assim, com esforço e dedicação, seus alunos cumpriram a tarefa. Passaram por uma experiência real, indo muito além da sala de aula.

Pedro e eu tornamo-nos muito próximos quando ele foi fazer o curso de extensão Xadrez Básico, que eu ministrei junto com meu amigo Oto.

Galera reunida na nossa primeira aula. Pedro de blusa cinza, com a mão sobre a mesa.
Oto, grande enxadrista e professor de xadrez

Lá no curso, o Pedro foi um aluno exemplar. Sempre participando, fazendo perguntas, trazendo informações legais… Fizemos um torneio na última aula e ele conseguiu o segundo lugar, numa disputa acirrada, vencida pelo Prof. Everton.

Durante as aulas, Pedro sempre contribuía com suas colocações, ora úteis, ora engraçadas, ora ambas! Piadas, para mim, sempre foram um assunto muito sério. E para o Prof. Pedro, também. Afirmo isso e posso provar!

Em 2019, eu decidi sair do IFSP. Junho foi meu último mês. Convidei todos os colegas para um almoço de despedida. Escrevi assim:

Gostaria de convidar vocês para um almoço de despedida, na sexta-feira, dia 07/06.
(…)
Para organizar, criei esta planilha. Quem quiser ir, por favor preencher, imprimir, assinar, escanear e protocolar no SUAP :)…

SUAP é o sistema de gestão do IFSP. Sempre tínhamos tantos documentos para preencher, então por que não burocratizarmos também o almoço =D?

Obviamente, todo mundo ignorou aquela parte do e-mail.
Todo mundo, MENOS o Pedro!

Processo aberto pelo Prof. Pedro no SUAP
Planilha preenchida, assinada, escaneada e anexada ao processo

Sim, galera… O cara realmente foi lá, preencheu a planilha, imprimiu, assinou, escaneou e protocolou no SUAP =D!! O tipo de maluquice que eu também teria feito… E que achei sensacional, me rendeu muitas risadas e uma recordação que guardo até hoje com muito carinho.

Pedro e eu gostávamos de jaca. Ele me ensinou uma definição sensacional para essa incrível fruta: “chiclete de banana”! Que descrição perfeita… Captou direitinho o espírito da coisa!

Dia desses, eu escrevi um poema sobre a jaca. E fiz questão de colocar lá a definição que aprendi com o Pedro.

Dia desses também, eu encontrei as fotos do curso de xadrez acima. Tive ótimas recordações!

Eu pensei em mandar as fotos das aulas para o Pedro ver e recordar… E também pensei em mandar o poema da jaca para ele ler, desafiando-o a encontrar a parte do texto com a qual ele havia contribuído!

Acontece… Que eu não mandei… Nem as fotos, nem o texto. Não sei o que me deu: medo de ele achar estranho, medo de seu número de telefone ter mudado, medo de várias coisas… Várias coisas irreais, vários medos irracionais, daqueles que nossa cabeça inventa quando a gente sente receio de fazer alguma coisa, mesmo que importante, que nos vá expor de alguma forma.

E, então, ontem, no dia 08/12/2022, fiquei sabendo da triste notícia: Pedro havia falecido, na manhã daquela quinta-feira. Teve uma intercorrência em um pós-operatório e não resistiu.

Chorei por sua perda, a perda de um grande amigo e ex-colega de trabalho… Alguém que inspirou muita gente, alguém que tocou muitos corações.

Chorei também porque, por algum motivo, eu deixei de enviar a ele aquelas coisas… Coisas de que certamente ele teria gostado… Algo que poderia tê-lo deixado feliz, ainda que por alguns instantes. Talvez, naqueles dias, ele inclusive já estivesse hospitalizado e debilitado. Não teria sido o melhor momento para ter recebido uma inesperada mensagem de um velho amigo?

A verdade é que não sei… E nunca saberei.

Só sei que foi assim que o grande Prof. Pedro me ensinou sua mais importante lição, que levarei para o resto da vida:

Se você tem algo importante a dizer para alguém,

seja o que for, seja para quem for…

Diga AGORA!

A hora é AGORA!

É só do AGORA que você tem certeza.

Você nunca sabe o dia de amanhã.

Essa frase, essa ideia, que a gente ouve tanto por aí… Não é só uma ideia solta. É a coisa mais real do mundo. É uma das ideias mais importantes que devemos aplicar em nossas vidas. E eu já saí aplicando:

  • Ontem, eu enviei uma reportagem para um conhecido distante, de algo sobre o país onde ele mora… Porque, naquela hora, a hora era agora.
  • Hoje, eu abri o microfone na reunião da empresa com centenas de pessoas presentes, para falar uma coisa super difícil de falar, porque, naquela hora, a hora era agora.
  • Hoje, eu estava de saída da casa da minha avó, mas voltei, para falar uma coisa muito importante e profunda para a minha irmã, porque, naquela hora, a hora era agora.

E, assim, a partir de hoje, eu farei isso sempre, e dedicarei todas essas atitudes ao Prof. Pedro, que me ensinou essa incrível lição.

E você? Quantas coisas você tem aí para falar para quem você ama? Para quem é seu amigo ou sua amiga? Para quem trabalha com você? Para quem convive com você? Para quem você não vê há muito tempo?

A vida é efêmera! Se você tem algo a dizer, diga AGORA! Se você tem desculpas a pedir, se você tem perdões a conceder, se você tem pazes a fazer, se você tem um simples assunto engraçado a compartilhar com alguém que é importante pra você… Faça, e faça AGORA!

Pedro era ateu, e eu sou espírita. Quando o assunto é religião ou pós-morte, ninguém realmente sabe de nada. Se eu estiver certo, Pedro estará agora sendo bem recebido por seus amigos espirituais para uma nova vida. Se ele estiver certo, sua vida terá apenas se encerrado. Se outra religião estiver certa, terá sido de outro jeito.

Quem está certo não importa, pois o certo mesmo é que a memória do Prof. Pedro estará para sempre entre nós, que ficamos por aqui, com muitas saudades…

Deixo aqui meus sentimentos à família e minha gratidão à Marina, sua esposa, que gentilmente me enviou a linda foto abaixo, com a qual encerro esta homenagem…

Pedro Augusto Pinheiro Fantinatti
* 15/08/1969
† 08/12/2022

Frutificação da fartura

Sou lindona por fora.
Sou feiona por dentro.
Sou vegana, mas pareço um frango 🍗!

Tenho primos famosos: figo e amora,
finos e delicados…
Eu, não; sou BRUTA 💪!
Sou ENORME, chamo muito a atenção.
Aonde eu vou, eu causo!

Vim da Malásia, onde me chamam de 𝘤𝘩𝘢𝘬𝘬𝘢 𝘱𝘢𝘻𝘩𝘢𝘮 🇲🇾.
Mas tenho cidadania brasileira 🇧🇷!

Sou a frutificação da fartura,
um presente de Deus.
Sozinha, alimento uma família.
Em família, alimento várias!

Faço meleca:
vou grudar nos seus dedos,
vou grudar na sua faca,
vou grudar na sua pia.

Mas também te presentear,
com um sabor inesquecível,
muita energia e nutrientes!

Meu perfume vai invadir seu olfato.
Você pode me amar ou me odiar,
mas sempre vai me notar!

“Dádiva dos céus”,
“Chiclete de banana” (* ver abaixo),
“Ameaça a cabeças”,
“Bunda amanhecida”…
Tenho vários apelidos!

Mas meu nome mesmo
é um que bem me representa:
carinhoso e sonoro;
curto e grosso:
JACA!

* Chiclete de banana

Este apelido, aprendi com o Prof. Pedro, para o qual escrevi esta homenagem.

Lavando a louça

Lavando a louça
com a mente solta

Lavando a louça
ouvindo música

Lavando a louça
vendo vídeo

Lavando a louça
vendo filme

Lavando a louça
vendo série

Lá vendo a série,
com personagens
lavando louça

Lavando a louça,
louça do almoço

Lavando a louça,
a do jantar

Lavando a louça,
louça de ontem

Lavando a louça,
louça de hoje

Lavando a louça,
a minha, mesmo

Lavando a louça
da minha filha

Lavando a louça,
um passatempo

Lavando a louça,
o tempo passa

Passam-se os anos
lavando a louça

Lavando a louça,
levando a vida

Lavando a louça,
lavando a alma

É muita louça,
é muito tempo,
muito trabalho
e retrabalho,
lavar a louça,
lavar a alma

É muito louca
a tal da louça,
que nem de louça é!

Todo dia, tem louça
E, tendo louça, tem, também,
mais uma chance,
mais uma história

Dia de louça?
Dia de chance,
dia de história

Não tem mais louça?
Acabou a chance,
acabou a história.

153

Eu falo com as plantas.

Ao ver uma rosa,
leio suas folhas.
Vendo um salgueiro,
ouço seu pranto.

Olhando as flores
ou um holofote
ou um choque entre trens,
aquilo que eu vejo
é música.

Eu vivo no mundo,
mas vivo o meu mundo.

Sou sutil
e até que discreto,
mas muito orgulhoso
do meu trabalho.

Não sou roqueiro
nem sou escocês.
De onde eu vim,
nem eu sei ao certo.
E aonde eu fui?
Isso, eu sei bem:
fui a todo lugar!

Dos bordéis aos salões,
dos teatros aos filmes,
vitrolas, consoles.

Estive nas casas,
estive nas mentes,
as que tocam as teclas
ou apertam botões.

Um século e meio:
é, nem parece,
há mais do que isso
que cheguei ao mundo.

E há mais de um século,
com nem meio século,
pareceu mentira
o dia em que saí
pra habitar o outro mundo.

Estrênua vida,
de muito trabalho,
tudo pra ser
o favorito,
o paragão.

Há quem me compare
com um camarada,
o Sr. Ernesto.
Eu, cá no norte,
e ele, no sul.

Eu sou popular,
ou sou erudito?
“O Animador”.
Eu sou popular
e sou erudito.

Eu disse e repito
o que eu te desejo:
conforto a suas dores,
muitos bons momentos
e felicidade!

Aceita me ouvir?
Por favor,
me diga que sim!


Hoje, 24 de novembro de 2021, fez 153 anos do nascimento de Scott Joplin. A data real é incerta, essa é a que temos registrada. Pai do ragtime, precursor do jazz, influência certa em inúmeras músicas de videogame que marcaram as décadas de 80 e 90.

Conheça um pouco de sua maravilhosa música, começando por “Please say you will”, de 1895:

Ouvir música de Scott Joplin

A imagem do post vem da partitura de Reflection Rag, de Scott Joplin, publicada em 1917, oito meses após seu falecimento.

Reflection Rag (Scott Joplin, 1917)

Agradeço imensamente a Alan Tonello, Amanda Beça e Larissa Cavalcanti. Eles foram os autores do incrível vídeo abaixo, que faz uma análise das músicas de Super Mario World. Foi a partir desse vídeo, que assisti há 9 anos, que tomei conhecimento da existência do genial Scott Joplin e comecei a apreciar seu trabalho. Agradeço também ao Leandro, que, se bem me lembro, foi quem me indicou esse vídeo. Valeu, galera!

Vídeo do TCC de alunos do curso de Cinema da UFPE, 2010

Qualquer coisa

Joãozinho chegou.
Disseram pra ele:
“Qualquer problema, me avisa!”
“Precisa de ajuda, tô aqui!”
“Qualquer coisa, me chama!”

Pois, chegou a hora:
ele teve um problema,
precisou de ajuda,
rolou qualquer coisa.

Foi lá e chamou.
Ninguém respondeu.
Aí ele insistiu.

“Agora não dá…”
“Errado, isso? Certo é que tá!”
“Deixa isso pra lá…”

“Errado tá certo?”
“Não ia me ajudar?”
“Não pediu pra chamar?”

Joãozinho bateu,
e, muito, a cabeça.
Primeiro, achou estranho,
não se conformou.
Mas, com o tempo,
uma hora cansou.

E, então, entendeu:
a vida é assim.
Diz A, mas faz B;
prometendo C,
vai cumprir é D.
Vai compreender…

Não é por mal,
a contradição.
É só por costume
ou “por educação”.

Se dizem “Pois, venha!”
não querem que venha.
É só brincadeira.
Não é séria a vida,
é só brincadeira.

Joãozinho aprendeu,
com o Capitão,
a fazer opção:

Ou se corrompe,
ou se omite,
ou vai pra guerra.

Se se corrompe,
acata tudo,
concorda com todos,
mas faz o que quer,
e entra no esquema.
E, se perguntar,
“tá tudo de boa!”.

Se se omite,
Então, nem pergunta,
faz o seu, cai fora.
E, se perguntar,
“isso não é comigo”,
“é lá com o fulano”.

Mas, se vai pra guerra,
avisa o problema,
pede sempre ajuda,
se dá qualquer coisa,
vai lá e chama.
Chama todo mundo
e questiona tudo,
toma a dianteira.

Consciência tranquila,
mas agenda cheia.
O chato do mês,
com uma pá de problema.

Bom, mas, então,
qual é a opção,
que é boa opção,
não pro Capitão,
mas pro tal do João?

A experiência de trabalhar na Lambda3: primeiros seis meses

Hoje, completei 6 meses de Lambda3! E vim aqui contar um pouco de como tem sido essa experiência.

Tem sido maravilhosa! É um lugar realmente muito bom, tanto tecnicamente quanto em termos de ambiente de trabalho. As pessoas são bem legais e você tem muita liberdade para ser quem realmente é e para tomar decisões. O trabalho em equipe é de verdade em equipe e funciona muito bem.

Toda equipe de desenvolvimento tem ao menos uma pessoa com mais experiência na cultura de trabalho da empresa, e também tem um profissional especializado em fazer com que a agilidade aconteça de fato. É o/a agilista. Sabe aquilo de entregar mais valor o mais cedo possível, evitar desperdício, ser transparente e organizar o trabalho a ser realizado de forma eficiente? Então… A pessoa agilista vai estar lá facilitando que tudo isso aconteça.

A qualquer momento do dia, podemos descansar, jogar videogame, pingue-pongue ou qualquer outro jogo, conversar, comer, tomar café, deitar na rede… Ninguém vai ficar te vigiando ou julgando por isso. Cabe a você fazer isso com responsabilidade. Isso às vezes gera dúvidas sobre qual seria a medida certa de equilíbrio. E ter essas dúvidas é bom, faz parte do processo de amadurecimento, que culminará com você sabendo se gerenciar sozinho, o que é bastante desejável em uma empresa que não tem gerentes :).

Já ouviu falar de democracia organizacional? Funciona mais ou menos assim:

Continuar lendo “A experiência de trabalhar na Lambda3: primeiros seis meses”

A arte

Qual é a sua relação com a arte?

A minha é meio esquisita. Não a entendo, às vezes. Sei escrever, fotografar, fazer trabalhos artesanais, música… Mas, no dia-a-dia, isso parece quase nada mudar na minha vida ou na sociedade. Às vezes, acho até que atrapalha pra caramba.

A arte tem papel fundamental na vida do ser humano. Mas, na minha vida, não consigo dar à arte o devido espaço. Quando dou, parece que faltam outras coisas… Tipo tempo para dormir!

Quanto mais industrial fica a cultura, mais se produz e menos se tem acesso a coisas boas do passado. Isso, só até certo ponto, é normal, depois já é anormal. É difícil levar certos tipos de arte, das bem acessíveis mesmo, à população em geral, acostumada ao enlatado.

Enquanto isso, grande parte dos artistas está imersa em suas artes malucas que mais ninguém entende. E ficam fazendo arte só para eles mesmos.

A classe média também parece não se esforçar muito, prefere consumir aquilo que mais se consome. Se toca X na festa, ouço X. Se tem Y no Netflix, vou ver Y.

No fim, parece que quase ninguém está se expressando de fato, seja na produção ou no consumo da arte.

Esse papo é velho, mas o fato é que a arte é importante demais para ser negligenciada. Ao mesmo tempo, eu também não tenho solução. Se é que algo assim se soluciona.

E assim segue desafinada a orquestra chamada Terra…